Nesta segunda-feira, o mercado financeiro ajustou para baixo a projeção de inflação de 2025, agora em 5,18% (no último boletim estava em 5,20%). É a sexta redução consecutiva, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central.
Apesar do recuo, o número ainda está acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, o que mantém o horizonte inflacionário em alerta. Para o biênio seguinte, as expectativas são de estabilidade: 4,5% em 2026 e 4,0% em 2027 e 2028.
📉 O que impulsionou a queda?
Desaceleração do IPCA: em maio, o índice fechou em 0,26%, abaixo dos 0,43% de abril, puxando o acumulado do ano para 2,75%.
Pressão menor nos preços: fatores como recuo na energia e alimentos têm ajudado a conter o avanço dos preços.
💼 Política monetária permanece rígida:
Para conter a inflação, o Copom elevou a taxa Selic a 15% — seu maior patamar em quase 20 anos — e sinaliza manutenção nesse nível durante 2025. A mediana do mercado projeta queda gradual a partir de 2026: 12,5%, depois 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
📈 Crescimento modesto do PIB:
O mercado revisou positivamente a estimativa do PIB, de 2,21% para 2,23% em 2025. Para 2026, houve leve ajuste de 1,87% para 1,86%.
💱 Câmbio sob controle:
A projeção para o dólar ao fim de 2025 segue em torno de R$ 5,70, refletindo a combinação de juros elevados e inflação em desaceleração.
Fique atento: os próximos boletins Focus virão acompanhados da ata do Copom e do IPCA-15 — informações valiosas para entender se essa tendência de desaceleração vai se consolidar.
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